Na Universidade de Viçosa, em Minas Gerais, dona Maria passou a integrar um projeto que atende às necessidades nutricionais dos portadores da doença. Ela fez uma revolução na alimentação. Ela revela que as dores sumiram.
Sem prevenção, além das dores, a doença celíaca pode causar até câncer de intestino. “Na minha família, várias tias faleceram com câncer de intestino depois dos 70 anos”, conta dona Maria.
Os celíacos representam apenas 1% da população. Mas em torno de 20 milhões de brasileiros não chegam a ser doentes; eles têm apenas sensibilidade ao glúten. Isto é, todo tipo de pães e massas podem causar desconforto no intestino e enxaquecas.
No projeto da Universidade de Viçosa, os pacientes usam um chá de ervas e trocam receitas sem glúten para combater a dor. “Eu tenho até receita de um bolo que ela mesma não tem ainda. Eu vou trazer para ela”, ri dona Maria.
Sem prevenção, além das dores, a doença celíaca pode causar até câncer de intestino. “Na minha família, várias tias faleceram com câncer de intestino depois dos 70 anos”, conta dona Maria.
Os celíacos representam apenas 1% da população. Mas em torno de 20 milhões de brasileiros não chegam a ser doentes; eles têm apenas sensibilidade ao glúten. Isto é, todo tipo de pães e massas podem causar desconforto no intestino e enxaquecas.
No projeto da Universidade de Viçosa, os pacientes usam um chá de ervas e trocam receitas sem glúten para combater a dor. “Eu tenho até receita de um bolo que ela mesma não tem ainda. Eu vou trazer para ela”, ri dona Maria.
Fonte: Globo Repórter.
Disponível em:http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2011/11/pessoas-sensiveis-gluten-recorrem-projeto-para-mudar-alimentacao.html
3 comentários:
Na verdade, ninguém sabe quantos celíacos há no Brasil. Os números que são divulgados são pura especulação, pois o Ministério da Saúde nunca fez uma pesquisa séria sobre isso. Há mais de três anos venho estudando a doença celíaca, sou jornalista e estou finalizando um livro sobre o tema. E o que sei, pelo que tenho observado, é que a cada dia um número maior de pessoas tem sido diagnostica com a sensibilidade ao glúten.
As dietas com restrição de glúten vem ganhando força atualmente não só para portadores de doença celíaca. Alguns profissionais defendem que o consumo de glúten está relacionado a um processo inflamatório e à diminuição da utilização dos estoques de gordura corporal. Sendo assim, esse tipo de dieta também vem sendo utilizado por pessoas que não são portadoras da doença mas que buscam emagrecimento.
O glúten está presente em cereais, incluindo trigo, centeio, aveia e cevada. A dieta isenta de glúten é a base do tratamento da doença celíaca. Porém, apesar da escassez de estudos científicos evidenciando a exclusão do mesmo na dieta em não celíacos, observa-se um elevado aumento à adesão de dietas isentas de glúten como alternativa para o emagrecimento.
No Brasil, ainda existem poucas pesquisas sobre o glúten, porém sabe-se que 1% da população tem intolerância ou alergia. Denomina-se doença celíaca, condição autoimune em que o glúten desencadeia uma reação ao sistema imunológico onde células de defesa do organismo atacam o próprio intestino. A inflamação causada neste órgão compromete a absorção de macro e micronutrientes importantes, ocasionando dor de cabeça, fadiga e sintomas intestinais como, diarreia e flatulência.
Os estudos nesta área são, normalmente, realizados com indivíduos que possuem doença celíaca e nessas pessoas foi observado que a dieta sem glúten aumentou o peso em pessoas que já eram sobrepeso. Não há evidências científicas, no entanto, de que consumir produtos livres de glúten trariam algum benefício à saúde, inclusive na redução do peso, para pessoas que não possuem doença celíaca. Além disso, nem sempre a dieta sem glúten oferece menos calorias. Alguns produtos possuem valor calórico até maior que os mesmos produtos em sua versão original.
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